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Mundo

Sem o Dia Bissexto perderíamos a noção do tempo e das estações do ano.

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Ano Bissexto 2024

Tornou-se familiar o mês fevereiro terminar no dia 28. No entanto, em 2024, essa perspectiva é diferente, pois o mês do carnaval se encerra hoje, dia 29. Essa exceção ocorre porque estamos em um ano bissexto.

Ao invés de 365 dias, enfrentaremos 366 dias neste ano. O fenômeno pode parecer peculiar para muitas pessoas, mas há uma explicação para essa data atípica.

Por que há o ano bissexto?

No calendário civil, um ano é definido pelo período que a Terra leva para orbitar completamente ao redor do Sol, conhecido como movimento de translação.

O Dia Bissexto ocorre porque o período de translação da Terra não é precisamente de 365 dias e 6 horas. Na verdade, o planeta leva aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos para completar uma órbita completa ao redor do Sol, resultando em uma diferença de cerca de 11 minutos e 12 segundos em relação aos 365 dias exatos.

Como saber quando ocorrerá um ano bissexto?

Para determinar quando teremos o próximo ano bissexto, é necessário seguir uma regra bastante simples. Como o fenômeno ocorre a cada 4 anos, os anos bissextos são divisíveis por 4, com resultados inteiros.

O que aconteceria se não houvesse mais ano bissexto?

Se o 29 de fevereiro deixasse de existir a cada quatro anos, não haveria compensação das horas extras deste período, o que poderia causar desajustes na nossa noção de tempo em relação ao calendário e às estações do ano. Essa falta de coerência poderia prejudicar não apenas a qualidade de vida das pessoas, mas também o funcionamento de diversas atividades e setores, como agricultura, indústrias e comércio.

As estações do ano (verão, outono, inverno e primavera) são determinadas no hemisfério norte e sul pela posição da Terra em relação ao sol e ao eixo de inclinação do planeta. Sem o ano bissexto e a correção das seis horas “extras” do calendário, todos os países ficariam atrasados em relação às estações.

O Jornal Do Povo Digital é um portal de notícias independente, com sede em Parobé e Gramado, voltado a informar com responsabilidade, clareza e compromisso com a verdade. Atuamos diariamente na cobertura dos principais acontecimentos do Vale do Paranhana e região, sempre com foco na comunidade e nos temas que impactam a vida do cidadão comum.

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Brasil

Juliana Marins não resiste após queda em trilha de vulcão na Indonésia

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Com profunda tristeza, a família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, confirmou nesta terça-feira (24) o falecimento da jovem, que caiu em um penhasco durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21).

As buscas entraram no 4º dia com grandes desafios: a equipe de resgate precisou montar um acampamento avançado perto de onde ela estava, no parque nacional e descer por uma encosta íngreme, equivalente a um Corcovado, para tentar o resgate.

Infelizmente, Juliana não resistiu. A informação foi divulgada por meio do perfil oficial criado pela família:

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”

Juliana estava realizando um mochilão, e fazia a trilha de um dos vulcões mais desafiadores da Ásia. Sua morte comoveu brasileiros e comunidades de viajantes ao redor do mundo.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento tão difícil.

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Brasil

Dia do Cartógrafo

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Celebrado em 6 de maio, a data homenageia os profissionais que transformam informações geográficas em mapas e representações essenciais para nosso dia a dia.

Ela é uma ciência que combina arte, tecnologia e matemática para estudar o relevo, clima, vegetação, densidade populacional, hidrografia e muito mais!

O trabalho do cartógrafo evoluiu com a sociedade — e hoje é peça-chave em áreas como planejamento urbano, meio ambiente, agricultura, defesa civil e logística.

No Brasil, os principais estudos cartográficos são realizados pelo IBGE e pela Marinha. E tudo começou em 1500, quando o astrônomo Mestre João determinou a latitude da Baía de Cabrália, registro que deu origem à escolha da data!

Ptolomeu, foi quem estabeleceu esboços em oito volumes para mostrar a forma esférica da Terra. E os modelos de Ptolomeu foram usados na Idade Média para demonstrar a distribuição dos continentes europeu, asiático e africano.

Representação do mundo por Ptolomeu.

Foi a descoberta do Novo Mundo, na ocasião das Grandes Navegações, que impôs a busca de novas técnicas cartográficas e à representação sistemática da superfície.

Hoje, com o uso dos satélites, a cartografia evoluiu bastante, proporcionando uma visão mais detalhada e completa da superfície do planeta e dos fenômenos que aqui ocorrem.

A cartografia moderna passou por uma transformação notável com o advento de tecnologias como o GPS e os SIG.

As coordenadas geográficas são utilizadas para localizar um determinado ponto na superfície terrestre. Para isso são utilizadas as medidas que indicam a latitude e a longitude. Ambas indicam a medida em relação à Linha do Equador e ao Meridiano de Greenwich.

Parabéns a todos os cartógrafos e estudiosos da geografia que ajudam a gente a entender — e planejar — o mundo em que vivemos!

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Colunistas

Ansiedade

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Nos últimos anos, tenho observado em meu consultório um número cada vez maior de pacientes que chegam sem saber exatamente o que sentem, apenas com a certeza de que “tem alguma coisa errada”. Muitos relatam cansaço constante, dificuldade para dormir, uma inquietação que não sabem explicar, além de uma sensação de estar sempre devendo algo, mesmo quando fizeram tudo o que podiam. O curioso é que, ao contrário do que muitos pensam, essas pessoas nem sempre vivem grandes tragédias ou problemas evidentes. Muitas vezes, elas “apenas” estão tentando dar conta da rotina. E é justamente aí que mora um dos grandes vilões do nosso tempo: a má administração da vida cotidiana.

Vivemos em um mundo que valoriza a produtividade acima de tudo. Acordamos com o celular apitando, tomamos café com pressa, nos dividimos entre demandas profissionais, compromissos pessoais, redes sociais e tarefas domésticas — tudo isso sem parar para respirar de verdade. O tempo livre virou exceção e o descanso, quase um luxo. Essa pressão constante, essa sensação de urgência permanente, é um terreno fértil para a ansiedade se instalar ou se agravar. Muitas pessoas acham que ansiedade é só sentir nervosismo antes de uma reunião ou de uma decisão importante. Mas a ansiedade patológica vai muito além. Ela pode se manifestar em sintomas sutis, que a gente costuma ignorar ou justificar com frases como “é só estresse”, “vai passar”, ou “é coisa da minha cabeça”. Mas não é.

Entre os sintomas mais comuns estão o sono leve ou interrompido, a dificuldade de concentração, o cansaço desproporcional, dores no corpo sem causa aparente, aperto no peito, pensamentos acelerados e a constante antecipação de que algo ruim pode acontecer. São sinais de que o corpo e a mente estão em estado de alerta contínuo — como se estivessem sempre se preparando para uma ameaça, mesmo quando não há uma.

E o mais importante:

Ansiedade tem tratamento. Com o acompanhamento adequado, é possível entender as causas, aliviar os sintomas e retomar o equilíbrio. Muitas vezes, o primeiro passo é procurar um psiquiatra, que vai avaliar se há necessidade de tratamento medicamentoso, além de orientar mudanças na rotina e, quando indicado, encaminhar para psicoterapia. O objetivo não é apenas “funcionar melhor”, mas viver com mais leveza, com mais saúde emocional, com mais presença.

Se você se identificou com o que descrevi aqui, saiba que isso não é frescura, nem sinal de fraqueza. É sinal de que algo dentro de você está pedindo atenção e cuidado. E cuidar da mente é tão necessário quanto cuidar do coração, dos pulmões ou de qualquer outro órgão. Não espere chegar ao limite. Buscar ajuda é um ato de coragem — e pode ser o primeiro passo para transformar sua relação com a rotina, com o tempo e, principalmente, com você mesmo.

Agende uma consulta 📲51-993653783.

Por Dr. Paulo Caponi – Medico Pós graduado em Saude Mental e Psiquiatria.

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