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Louis Joseph César Ducornet: Uma Vida Artística Inspiradora.

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A Morte de Maria Madalena Louis Ducornet

218º aniversário de Louis Joseph César Ducornet, um renomado pintor francês do século XIX, conhecido por suas obras detalhadas e expressivas. Sua trajetória artística é ainda mais notável pelo fato de Ducornet realizar suas pinturas exclusivamente com os pés, superando as limitações impostas pela sua condição de focomelia.

Biografia: Louis Joseph César Ducornet nasceu em 10 de janeiro de 1806, em Lille, em uma família de poucos recursos. Ele enfrentou o desafio da focomelia, uma condição que o deixou sem braços e coxas, com apenas quatro dedos no pé direito. Incapaz de andar, Ducornet precisava ser carregado por seu pai. No entanto, desde a infância, demonstrou uma habilidade notável ao pegar pedaços de carvão do chão com os dedos dos pés, criando esboços que revelavam seu talento promissor. Impressionada, a comunidade local decidiu apoiá-lo, enviando-o para Paris.

Em Paris, Ducornet recebeu instrução de renomados artistas, incluindo Guillaume Guillon-Lethière, François Louis Joseph Watteau e François Gérard. Apesar de sua deficiência, ele recebeu uma pensão do governo do Rei Louis XVIII. Embora não pudesse competir pelo Prix de Rome devido à sua condição, Ducornet conquistou várias medalhas no Salon e até teve alunos, incluindo o notável Auguste Allongé. Ele criou uma impressionante pintura de onze pés de Maria Madalena aos pés de Jesus após a ressurreição, adquirida pelo governo francês.

Louis Joseph César Ducornet faleceu em Paris em 1856, aos 50 anos, deixando um legado de superação e realizações artísticas notáveis.

Principais Obras:

  • “Arrependimento” (1828).
  • “A Despedida de Heitor e Andrômaca” (Museu de Lille).
  • “São Luís Administrando a Justiça” (Museu de Lille).
  • “Morte de Maria Madalena” (1840, Église Saint-André de Lille).
  • “O Repouso no Egito” (1841).
  • “Cristo no Sepulcro” (1843).
  • “Edith Encontrando o Corpo de Haroldo” (1855).

Referências: Este artigo incorpora informações de uma publicação em domínio público: Bryan, Michael (1886). “Ducornet, Louis César Joseph”. Em Graves, Robert Edmund (ed.). Bryan’s Dictionary of Painters and Engravers (A-K). Vol. I (3ª ed.). Londres: George Bell & Sons.

Link para arquivo em domínio público

Ao celebrar a vida e a obra de Louis Joseph César Ducornet, somos inspirados por sua dedicação à arte e sua habilidade excepcional, que transcendeu as barreiras físicas.

O Jornal Do Povo Digital é um portal de notícias independente, com sede em Parobé e Gramado, voltado a informar com responsabilidade, clareza e compromisso com a verdade. Atuamos diariamente na cobertura dos principais acontecimentos do Vale do Paranhana e região, sempre com foco na comunidade e nos temas que impactam a vida do cidadão comum.

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Brasil

Juliana Marins não resiste após queda em trilha de vulcão na Indonésia

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Com profunda tristeza, a família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, confirmou nesta terça-feira (24) o falecimento da jovem, que caiu em um penhasco durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21).

As buscas entraram no 4º dia com grandes desafios: a equipe de resgate precisou montar um acampamento avançado perto de onde ela estava, no parque nacional e descer por uma encosta íngreme, equivalente a um Corcovado, para tentar o resgate.

Infelizmente, Juliana não resistiu. A informação foi divulgada por meio do perfil oficial criado pela família:

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”

Juliana estava realizando um mochilão, e fazia a trilha de um dos vulcões mais desafiadores da Ásia. Sua morte comoveu brasileiros e comunidades de viajantes ao redor do mundo.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento tão difícil.

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Brasil

Dia do Cartógrafo

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Celebrado em 6 de maio, a data homenageia os profissionais que transformam informações geográficas em mapas e representações essenciais para nosso dia a dia.

Ela é uma ciência que combina arte, tecnologia e matemática para estudar o relevo, clima, vegetação, densidade populacional, hidrografia e muito mais!

O trabalho do cartógrafo evoluiu com a sociedade — e hoje é peça-chave em áreas como planejamento urbano, meio ambiente, agricultura, defesa civil e logística.

No Brasil, os principais estudos cartográficos são realizados pelo IBGE e pela Marinha. E tudo começou em 1500, quando o astrônomo Mestre João determinou a latitude da Baía de Cabrália, registro que deu origem à escolha da data!

Ptolomeu, foi quem estabeleceu esboços em oito volumes para mostrar a forma esférica da Terra. E os modelos de Ptolomeu foram usados na Idade Média para demonstrar a distribuição dos continentes europeu, asiático e africano.

Representação do mundo por Ptolomeu.

Foi a descoberta do Novo Mundo, na ocasião das Grandes Navegações, que impôs a busca de novas técnicas cartográficas e à representação sistemática da superfície.

Hoje, com o uso dos satélites, a cartografia evoluiu bastante, proporcionando uma visão mais detalhada e completa da superfície do planeta e dos fenômenos que aqui ocorrem.

A cartografia moderna passou por uma transformação notável com o advento de tecnologias como o GPS e os SIG.

As coordenadas geográficas são utilizadas para localizar um determinado ponto na superfície terrestre. Para isso são utilizadas as medidas que indicam a latitude e a longitude. Ambas indicam a medida em relação à Linha do Equador e ao Meridiano de Greenwich.

Parabéns a todos os cartógrafos e estudiosos da geografia que ajudam a gente a entender — e planejar — o mundo em que vivemos!

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Colunistas

Ansiedade

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Nos últimos anos, tenho observado em meu consultório um número cada vez maior de pacientes que chegam sem saber exatamente o que sentem, apenas com a certeza de que “tem alguma coisa errada”. Muitos relatam cansaço constante, dificuldade para dormir, uma inquietação que não sabem explicar, além de uma sensação de estar sempre devendo algo, mesmo quando fizeram tudo o que podiam. O curioso é que, ao contrário do que muitos pensam, essas pessoas nem sempre vivem grandes tragédias ou problemas evidentes. Muitas vezes, elas “apenas” estão tentando dar conta da rotina. E é justamente aí que mora um dos grandes vilões do nosso tempo: a má administração da vida cotidiana.

Vivemos em um mundo que valoriza a produtividade acima de tudo. Acordamos com o celular apitando, tomamos café com pressa, nos dividimos entre demandas profissionais, compromissos pessoais, redes sociais e tarefas domésticas — tudo isso sem parar para respirar de verdade. O tempo livre virou exceção e o descanso, quase um luxo. Essa pressão constante, essa sensação de urgência permanente, é um terreno fértil para a ansiedade se instalar ou se agravar. Muitas pessoas acham que ansiedade é só sentir nervosismo antes de uma reunião ou de uma decisão importante. Mas a ansiedade patológica vai muito além. Ela pode se manifestar em sintomas sutis, que a gente costuma ignorar ou justificar com frases como “é só estresse”, “vai passar”, ou “é coisa da minha cabeça”. Mas não é.

Entre os sintomas mais comuns estão o sono leve ou interrompido, a dificuldade de concentração, o cansaço desproporcional, dores no corpo sem causa aparente, aperto no peito, pensamentos acelerados e a constante antecipação de que algo ruim pode acontecer. São sinais de que o corpo e a mente estão em estado de alerta contínuo — como se estivessem sempre se preparando para uma ameaça, mesmo quando não há uma.

E o mais importante:

Ansiedade tem tratamento. Com o acompanhamento adequado, é possível entender as causas, aliviar os sintomas e retomar o equilíbrio. Muitas vezes, o primeiro passo é procurar um psiquiatra, que vai avaliar se há necessidade de tratamento medicamentoso, além de orientar mudanças na rotina e, quando indicado, encaminhar para psicoterapia. O objetivo não é apenas “funcionar melhor”, mas viver com mais leveza, com mais saúde emocional, com mais presença.

Se você se identificou com o que descrevi aqui, saiba que isso não é frescura, nem sinal de fraqueza. É sinal de que algo dentro de você está pedindo atenção e cuidado. E cuidar da mente é tão necessário quanto cuidar do coração, dos pulmões ou de qualquer outro órgão. Não espere chegar ao limite. Buscar ajuda é um ato de coragem — e pode ser o primeiro passo para transformar sua relação com a rotina, com o tempo e, principalmente, com você mesmo.

Agende uma consulta 📲51-993653783.

Por Dr. Paulo Caponi – Medico Pós graduado em Saude Mental e Psiquiatria.

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