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Economia

Missão Comercial no Chile deve render mais de R$ 8 milhões para calçadistas brasileiros

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Showroom com 23 marcas em Santiago confirmou potencial do mercado chileno e destacou qualidade do produto nacional

A primeira edição da Missão Comercial ao Chile surpreendeu positivamente as marcas brasileiras de calçados participantes. Realizado nos dias 23 e 24 de julho, em Santiago, o evento foi promovido dentro do programa Brazilian Footwear, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a ApexBrasil.

Ao todo, 23 marcas brasileiras participaram da missão, que contou com showroom e rodadas de negócios com compradores locais. Os resultados foram expressivos: mais de 9,5 mil pares vendidos diretamente no evento, movimentando mais de R$ 1 milhão em vendas imediatas. Além disso, ficaram alinhavadas negociações para mais de 89 mil pares, o que deve elevar o total de negócios para R$ 8,3 milhões (equivalente a US$ 1,5 milhão) nos próximos meses.

Expectativas superadas

A responsável pela área de Negócios da Abicalçados, Carla Giordani, celebrou os números da primeira missão. “O primeiro evento foi muito bem recebido pelos compradores chilenos. Todos destacaram a qualidade do produto brasileiro como diferencial e solicitaram a continuidade desses eventos no país.”, destacou.

A executiva ainda destacou que o Chile é considerado um mercado estratégico, não apenas pela proximidade geográfica, mas também pelo momento favorável da economia local. Somente nos quatro primeiros meses de 2025, o varejo de calçados no Chile cresceu 10%, e as importações avançaram 21% em relação ao mesmo período do ano passado.

Empresários comemoram retomada de parcerias

Entre os expositores, a percepção também foi positiva. Schirley Booz Sá, gerente de exportação da Aya Calçados, reforçou a efetividade do encontro com compradores. “Superou as nossas expectativas. Tivemos ótima aceitação dos nossos produtos e percebemos um interesse crescente em substituir importações da China por fornecedores brasileiros, principalmente pela agilidade logística.”, comemora.

Já Leandro Moscardini, da Opananken, destacou a reconexão com o mercado chileno, que vinha em baixa desde a pandemia. “A missão foi importante não apenas para fazer negócios, mas também para entender o momento atual do mercado. Saímos com um novo distribuidor e boas perspectivas.”, comenta.

Participação de marcas do Vale do Sinos

Entre as empresas apoiadas pelo Brazilian Footwear estavam diversas marcas com sede no Vale do Sinos e regiões próximas: Beira Rio, Vizzano, Moleca, Modare, Molekinha, Molekinho, Usaflex, Democrata, Opananken, Aya Calçados, entre outras.

A força da indústria calçadista e o papel das instituições

A missão também evidenciou o trabalho de fortalecimento do setor liderado por entidades brasileiras. A Abicalçados, sediada em Novo Hamburgo, representa uma indústria que faz do Brasil o quarto maior produtor mundial de calçados, com mais de 290 mil empregos diretos e 65% da produção concentrada entre seus associados.

O Brazilian Footwear, programa conduzido pela entidade em parceria com a ApexBrasil, apoia atualmente cerca de 300 marcas brasileiras com foco na inserção internacional por meio de feiras, missões, rodadas de negócios e ações de imagem. Só em 2024, foram mais de US$ 128 milhões em exportações por empresas ligadas ao programa.

A ApexBrasil, por sua vez, é responsável pela articulação de diversas ações de promoção comercial e atração de investimentos para o Brasil. A agência promove a internacionalização de empresas brasileiras em setores estratégicos, como o calçadista, e contribui para o posicionamento do Brasil como fornecedor competitivo no cenário global.

O Jornal Do Povo Digital é um portal de notícias independente, com sede em Parobé e Gramado, voltado a informar com responsabilidade, clareza e compromisso com a verdade. Atuamos diariamente na cobertura dos principais acontecimentos do Vale do Paranhana e região, sempre com foco na comunidade e nos temas que impactam a vida do cidadão comum.

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Empreendedorismo

Empresários de Igrejinha e Três Coroas visitam Criamigos em Gramado e voltam com lições de inovação e experiência do cliente

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Encontro promovido pelo Programa Evoluir proporciona aprendizados sobre gestão, propósito e diferenciação nos negócios

Mesmo realizado no início do mês, o impacto da visita técnica promovida pela CDL de Igrejinha e Três Coroas ao Mundo Criamigos, em Gramado, segue repercutindo entre os empresários locais. O encontro, parte da programação do Programa Evoluir, proporcionou uma imersão no universo da marca conhecida por oferecer experiências afetivas a partir da personalização de ursos de pelúcia – e que hoje se expande com hotel, parque indoor e restaurante temáticos.

Durante o evento, realizado no dia 2 de julho, os empresários participantes conheceram a trajetória da Criamigos por meio das co-fundadoras Veronicah Sella e Natiele Krassmann, que compartilharam as estratégias de gestão da marca e os desafios enfrentados desde sua criação, quando apostaram em lojas físicas mesmo durante a ascensão do varejo digital.

Inspiração prática e emocional

A consultora em gestão de pessoas Nelba Becker, que coordena o Programa Evoluir, destaca a profundidade da experiência vivida no encontro. “Elas falaram sobre a importância de prestar atenção aos detalhes e de escutar verdadeiramente o cliente. Mesmo sendo um negócio lúdico, os princípios aplicados podem ser levados a qualquer empresa”, reforça.

Quem também saiu impactada da visita foi a empresária Marlene Ritzel, das lojas Closet e da Sul Termoplásticos. “Foi maravilhoso. Vi coisas que posso adaptar no meu dia a dia. A forma como eles trabalham a experiência do cliente é algo que quero melhorar nas minhas empresas”, afirma.

Já para Tatiane Belotto, da Imobiliária Belotto, a lição foi sobre autenticidade. “Elas investiram contra as tendências, acreditando no propósito. Isso me inspira. Pretendo abrir um escritório físico, mesmo quando dizem que o digital basta. Para mim, o olho no olho ainda tem valor.”

Programa Evoluir segue com foco no desenvolvimento empresarial local

O Programa Evoluir, desenvolvido pela CDL de Igrejinha e Três Coroas, é voltado ao fortalecimento de empresas e empresários da região. A iniciativa, que já teve uma primeira etapa gratuita, agora avança para a Mentoria 2Cs, com apoio do Sebrae. A proposta é proporcionar formação continuada, troca de experiências e estratégias práticas que podem ser incorporadas nos negócios locais.

Empresários interessados em participar das próximas etapas podem entrar em contato com a CDL pelos canais oficiais ou pelo telefone (51) 3545-1327.

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Taquara

O prazo para a Declaração Anual de Rebanho encerra no dia 30 de junho em Taquara

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Produtores rurais de Taquara têm até o dia 30 de junho de 2025 para realizar a Declaração Anual de Rebanho. A ação é obrigatória e faz parte das medidas de controle sanitário da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul. 🐄🐖🐑

📋 A declaração deve incluir todas as espécies presentes na propriedade, independentemente da finalidade da criação. A atualização cadastral é essencial para o planejamento de políticas públicas de saúde animal e para garantir a rastreabilidade do rebanho.

✅ Como declarar:
🔹 Online: via sistema Produtor Online.
🔹 Presencialmente: na Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária do município.
📍 Em Taquara, o atendimento ocorre na Rua General Frota, nº 2654, sala 2, no Centro.
🕘 Atendimento: 8h30 às 11h30 | 13h30 às 16h30 (segunda a sexta).
📞 Informações: (51) 3542-1202.

⚠️ A campanha teve início no dia 1º de abril. Após o encerramento do prazo, o produtor que não realizar a declaração poderá sofrer sanções administrativas, incluindo multas e impedimentos em movimentação e comercialização de animais.

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Colunistas

SELIC em 14,75%

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O Banco Central elevou novamente a taxa SELIC, agora para 14,75% ao ano. Muitos economistas acreditam que esse pode ser o teto — ou seja, o ponto mais alto antes de uma possível queda nos próximos meses, caso a inflação comece a dar sinais de controle.

Para quem investe, o impacto é diferente dependendo do tipo de ativo. Os títulos pós-fixados, como Tesouro Selic e CDBs atrelados ao CDI, continuam atrativos, já que acompanham diretamente a alta da taxa e oferecem boa rentabilidade com baixo risco.

Já os títulos prefixados e os indexados à inflação (IPCA+) não devem se mexer muito com essa nova alta, porque o mercado já esperava esse movimento. Como diz o ditado: “sobe no boato e realiza no fato”. Ou seja, os preços desses ativos já foram ajustados nas semanas anteriores.

O mesmo vale para os fundos imobiliários (FIIs) e ações. Ambos já sofreram correções nos últimos meses por conta da expectativa de juros mais altos. Boa parte dessa alta já está precificada. Por isso, uma vez confirmada a nova taxa, pode haver até uma leve recuperação dos preços, especialmente agora que o mercado entende que a SELIC está perto do fim do ciclo de alta.

Se essa for mesmo a última elevação, o cenário pode começar a mudar. A renda fixa ainda segue atrativa, mas ativos de risco — como FIIs e ações — podem voltar a ganhar força nos próximos meses. O investidor que manteve a calma durante a turbulência pode ser recompensado.

O mais importante agora é manter uma carteira diversificada, equilibrando segurança e retorno, e não tomar decisões precipitadas. Com paciência e estratégia, é possível aproveitar tanto os juros altos de hoje quanto os potenciais ganhos da retomada futura.

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